Roberto Callage, presidente da edição e sócio-diretor da DCS, fez a abertura oficial do evento, justificando a escolha do tema. " Temos que focar no conteúdo, combinando o vender, o gerar resultados e o encantar".
"A ideia é o conteúdo. Nenhuma plataforma, ferramenta ou estratégia de comunicação tem força sem uma boa ideia, um bom conteúdo. Nenhuma midia sobrevive sem a ideia".
Continuou seu discurso dizendo que a publicidade é uma profissão de artistas. " Na publicidade, todo mundo é consumidor, protagonista e artista".
Callage fez a sua crítica quando afirmou que não temos mais ideias, procuramos as ideias como se elas já estivessem prontas em algum lugar.
"Na era do excesso, tudo se sobrepõe. Somente as grandes ideias mudam o mundo".
Beto comentou que ninguém chora, ri ou se emociona com um novo aplicativo. O que move as pessoas são as ideias. "Criar é a mais democrática das atividades, pode ser compartilhada, coletiva, dividida ou solitária. Sem ideias saímos do nada para lugar nenhum ".
E encerra, fazendo um questionamento: "Mas afinal onde esta a ideia?" Dentro do homem está o grande poder, o poder das ideias. São as ideias que transformam o mundo. O profissional finalizou a sua participação com a afirmação "Quem não sonha, não cria".
Presidente da ABAP
Após a entrega dos prêmios especiais, foi a vez de Luiz Lara, patrono do 18o festival, Presidente da ABAP e sócio da Lew Lara TBWA. Lara iniciou sua palestra, afirmando que a ideia está em toda parte. O primeiro conselho fornecido foi: não saibam as respostas. Antes de saber responder, aprendem a perguntar. Publicitário tem que ser curioso. Citou a famosa frase de Albert Einstein que diz que " A imaginação é mais importante que conhecimento".
"Nós publicitários somos contadores de histórias e a arte de saber contar histórias é o que faz a diferença. Não importa a ferramenta, tem que saber contar a história, tem que ser relevante, tem que ser criativa, pertinente, respeitar os consumidores. Só assim conseguiremos impactar e fazer a diferença".
O publicitário reforçou várias vezes em seu discurso o poder da propaganda como mola propulsora da economia. "A propaganda faz você perceber um valor muito maior do que o atributos físicos do produto. O que faz diferença é a cultura, a identidade da marca que, por sua vez, é criada pela propaganda".
E questiona: "Quem cria a conexão com a marca? É a propaganda que faz com que a percepção de valor vá muito além do produto. Propaganda conquista, faz a diferença e faz da marca o principal ativo da empresa".
Vivemos hoje na era do relacionamento, na era da experiência, onde a propaganda é interativa e precisa trabalhar uma cultura de marca. E a comunicação deve executar essa interação da marca com todos seus pontos de contato. As pessoas querem se relacionar com as marcas que elas gostam. Quem faz elas gostarem da marca? A propaganda, enfatiza o patrono do evento,
Lara fala do papel das agencias na busca de uma visão nova e inspiradora para a marca. "Nós agencias somos co-gestores das marcas dos nossos clientes". Relata que na releitura das agencias, todo mundo cria, é a era do valor compartilhado. Uma boa ideia pode vir de qualquer profissional, de qualquer departamento. " As agencias devem ser guadiãs das marcas de seus clientes".
Lara reforça que as grandes ideias nascem da associação da crença da agencia com a ousadia do cliente em aprovar.
Ressaltou que nós somos a indústria que move as indústrias. "A roda da economia gira por causa da propaganda. A propaganda educa, informa, entretem".
Lara fez uma dura crítica à censura que tem tentado ser imposta por alguns políticos. " Logo agora, na ampliação da economia, querem proibir. Esquecem-se que tudo de viabiliza com a propaganda, o acesso à informação, cultura e entretenimento. A propaganda é a irmã da liberdade de expressão. Já temos órgãos suficientemente competentes que regulamentam a propaganda e protegem o consumidor", ressalta.
Fechou mostrando alguns cases das marcas Naldecon, Nissan, Akatu, Delícia Supreme, Apple, Pepsi Refresh, Visa e Lynx.
fonte: acontecendo aqui
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